A dona da voz
Autor: Paulo Nascimento de
Iguatu
Me senti nas nuvens quando recebi
Uma ligação, a primeira vez
Mel contendo o doce da voz que ouvi
Abelha nenhuma, até hoje fez
Meu Perfil de duro logo se desfez
Permaneci firme mas amoleci
Se não fosse toda minha timidez
Eu teria dito tudo que senti
Essa ligação quando é repetida
Me adoça o ouvido, me conforta a vida
E faz meu coração bater mais veloz
Só falta a coragem de dizer que sou
Sensível, romântico, sincero e estou
Doido pra ser dono da dona da voz.
Uma ligação, a primeira vez
Mel contendo o doce da voz que ouvi
Abelha nenhuma, até hoje fez
Meu Perfil de duro logo se desfez
Permaneci firme mas amoleci
Se não fosse toda minha timidez
Eu teria dito tudo que senti
Essa ligação quando é repetida
Me adoça o ouvido, me conforta a vida
E faz meu coração bater mais veloz
Só falta a coragem de dizer que sou
Sensível, romântico, sincero e estou
Doido pra ser dono da dona da voz.
Justiça cega.
Autor: Paulo Nascimento de
iguatu
Quando um rico comete uma infração
É um lapso, nem deve ser julgado
Mas se um pobre falhar é condenado
Sem fiança que evite a reclusão
Essa injusta justiça que ao barão
Dá razão, até ele estando errado,
E que enxerga inocência no culpado,
Deve estar com problema na visão.
Há quem ache que seja algum sintoma
De uma simples miopia ou de glaucoma
Que acarreta banais dificuldades
Mas pra mim, ela é cega, e é de guia
Se só fosse glaucoma ou miopia
Não teria só pobre a traz das grades
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